domingo, 23 de março de 2014

SãoTomás de Aquino


Pessoas são como música!



Uma Pessoa para morar no seu coração precisa entoar uma linda canção para se tornar inesquecível!

brincar...sempre


Hoje é domingo!!!





Lua linda!




“A paz que anunciais com os lábios, deveis tê-la no coração”.
São Francisco de Assis.

quarta-feira, 12 de março de 2014

Um abraço


Um abraço dado de bom coração é uma benção para quem dá e para quem recebe! [Sonia Pineda Vicente]

Dalai Lama


Cora Coralina


Apenas um olhar?

Apenas um olhar?

por Flávio Bastos - flaviolgb@terra.com.br


"No livro dorme quieta a palavra. Pelo olhar ela desperta."

Dizem os poetas que os olhos são o espelho da alma. Os filósofos afirmam que é pelo olhar que expressamos nosso interior e nossas verdadeiras intenções, e um dito popular informa "o olhar diz tudo".

Nada no ser humano é mais expressivo que o olhar. O olhar "fala" com a intensidade de seu brilho, seja no pestanejar repetido do nervosismo, na lágrima da dor sentida ou no trair da boca quando essa diz o que não deve. Um olhar pode seduzir, aproximar ou afastar. Um olhar pode ser meigo, terno, como pode ser tenso e pleno de ódio. O olhar humano, sem dúvida, é o que melhor reflete a síntese da alma humana.

Qual o poder do olhar "olhos nos olhos" que para muitas pessoas significa uma marca registrada e que chama a atenção de quem as conhece ou passa a conhecê-las?

Lembremos alguns olhares famosos do cinema e da história mundial e tentemos analisá-los: Gregory Peck, por exemplo, olhar predominantemente sedutor, assim como os inconfundíveis olhares de Catherine Deneuve e de Elizabeth Taylor. Yul Bryner, olhar penetrante, firme. Adolf Hitler, olhar duro, inclemente. Che Guevara, olhar sonhador, idealista, mas ao mesmo tempo firme e decidido. Sigmund Freud, olhar introspectivo, interrogativo, científico.

É pelo olhar que entram e passam todas as impressões visuais da vida... é pelo olhar que são codificadas e armazenadas nas memórias cerebral e extra-cerebral, todas as experiências da vida atual e de todas as vidas do ser imortal.

O olhar, portanto, é muito mais que um "simples olhar". É a forma como captamos e transformamos as nossas múltiplas vivências em características individuais traduzidas como caráter, personalidade... e níveis conscienciais. A intensidade ou a expressão de um olhar, revela a energia espiritual que encontra-se nos "bastidores" do que consideramos perfil psicológico de um indivíduo. Observemos, por exemplo, o olhar de um psicopata. Ele expressa frieza... Se observamos o olhar de uma imagem de Chico Xavier ou de Mahatma Gandhi verificaremos olhares intensos e reveladores de um interior pacificado e lúcido, associado a trajetórias de consciências em processo evolutivo.
Para o psicoterapeuta interdimensional, o olhar é sempre um convite para viajarmos ao inconsciente do indivíduo e extrairmos de lá leituras reveladoras de seu comportamento atual em consonância com sintonias de seu passado recente e remoto. Por isso, o psicoterapeuta interdimensional olha sempre nos olhos de seu paciente...

No entanto, o olhar, energia que inspira poetas e românticos de todos os cantos do planeta, ainda é uma força desconhecida para a ciência oficial. Precisamos penetrar mais no olhar humano. Seguir seu curso interno para entendermos os mecanismos que formam a formidável estrutura psico-espiritual do homem. Precisamos encontrar a saída desse labirinto em que a ciência encontra-se ainda perdida.


A Psicoterapia Interdimensional, por sua vez, vem sinalizando que já visualizou a luz da saída com os "olhos de ver" a verdade de cada ser como pessoa/essência analisada conforme os olhares de sua realidade multi-dimensional. E esse "olhar" não é exclusividade ou propriedade privada, pertence ao conhecimento universal... pertence à humanidade e encontra-se, portanto, à disposição da própria ciência.


Olhei-te, deixei de pensar,
passou o tempo,
fiquei a olhar.

Olhaste também e aí eu senti,
que algo entre nós
devia existir.

Numa atração natural juntamos o olhar,
sentimos, então,
estarmos a amar.

Quisemos falar, não havia o que dizer,
ficamos a olhar,
até o entardecer.

Aí... nessa altura, cansados de olhar,
juntamos os lábios,
quisemos amar.

Senti o teu corpo, sentiste o meu,
em poucos instantes,
estávamos no céu.

E pensamos que juntos,
voávamos pelo ar.
E quando pousamos,
descobrimos no olhar,
a força de amar.

"A força do olhar", Bartolomeu.