domingo, 29 de setembro de 2013

As Sem Razões do Amor - Carlos Drummond de Andrade


Eu te amo porque te amo.
Não precisas ser amante,
E nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
E com amor não se paga.

Amor é dado de graça
É semeado no vento,
Na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
E a regulamentos vários.

Eu te amo porque não amo
Bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
Não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
Feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,
E da morte vencedor,
Por mais que o matem (e matam)
A cada instante de amor.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Não Parecia Eu - Martha Medeiros, 2013



 






NÃO PARECIA EU 
Já deve ter acontecido com
você. Diante de uma situação inusitada, você reage de uma forma que nunca imaginou, e ao fim do conflito se pega pensando: que estranho, não parecia eu. Você, tão cordata, esbravejou com o namorado. Você, tão explosivo, contemporizou com seu sócio. Você, tão pudica, barbarizou na boate. Você, tão craque, perdeu três gols feitos na mesma partida. Você, tão seja lá o que for, adotou uma postura incondizente com seu histórico. Percebeu-se de outro modo. Virou momentaneamente outra pessoa.
 No filme Neblinas e Sombras, o personagem de Mia Farrow refugia-se num bordel e aceita prestar um serviço sexual em troca de dinheiro, ela que nunca imaginou passar por uma situação constrangedora dessas. No dia seguinte, admite a um amigo que, para sua surpresa, teve uma noite maravilhosa, apesar de se sentir muito diferente de si mesma. O amigo questiona: “Será que você não foi você mesma pela primeira vez ?”
São nauseantes, porem decisivas e libertadoras essas perguntas que nos fazem os psicoterapeutas e também nossos melhores amigos, não nos permitindo rota de fuga. E aí ? Quem é você de verdade ?
Viver é um processo. Nosso “personagem” nunca esta terminado, ele vai sendo construído conforme  as vivencias e também conforme nossas preferências, selecionamos uma serie de qualidades que consideramos correto possuir e que funcionam como um cartão de visitas. Eu defendo o verde, eu protejo os animais, eu luto pelos pobres, eu só me relaciono por amor, eu cumpro as leis, eu respeito meus pais, eu não conto mentiras, eu acredito em positivismo, eu acho graça da vida. Nossa, mas você é sensacional , hein ?
Temos muitas opiniões sensatas, repetimos muitas palavras de ordem, mas saber quem somos realmente é do departamento das coisas vividas. A maioria de nos optou pela boa  conduta, e divulga isso em conversas, discursos, blog e demais recursos de autopromoção, mas o que somos, de fato, revela-se nas atitudes, principalmente nas inesperadas. Como você reage vendo alguém sendo assaltado, foge ou ajuda ? Como você se comporta diante de uma cantada de uma pessoa do mesmo sexo, respeita ou engrossa? O que você faria se soubesse que sua avó tem uma doença terminal, contaria a verdade ou a deixaria viver o resto dos dias sem essa perturbação? Qual sua reação diante da mão estendida de uma pessoa que você despreza, aperta por educação ou faz que não viu? Não são coisas que acontecem diariamente, e pela falta de prática, você tem apenas uma ideia vaga de como se comportaria, mas saber mesmo, só na hora. E pode ser que se surpreenda: “Não parecia eu”.
 Mas é você. É sempre 100%  você. Um você que não constava da cartilha que você decorou. Um você que não estava previsto no seu manual de boas maneiras. Um você que não havia dado as caras antes. Um você que talvez lhe assombre por ser você mesmo pela primeira vez.( 19 de agosto de 2012) 
In: Medeiros, M. A Graça da Coisa, 2013, (p. 111-3).
 

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

                                          Taj Mahal - O templo do Amor!

Pensamento para a semana:
"A solidariedade é uma bela qualidade e propicia excelentes desenvolvimentos. No entanto, é preciso unir-se às pessoas de qualidade e evitar ligar-se às que não o merecem."
I Ching - 20 a 25 de set. 2013

22/9 - dia da árvore! A Primavera Chegou!




fonte: http://www.ogrupo.org.br/arte-amar.asp


Aprendendo nas Quedas

Letícia Thompson

Por que será que nos lamentamos tanto quando nos decepcionamos, perdemos e erramos? O mundo não acaba quando nos enganamos; ele muda, talvez, de direção. Mas precisamos tirar partido dos nossos erros. Por que tudo teria que ser correto, coerente, sem falhas? As quedas fazem parte da vida e do nosso aprendizado dela.

Que dói, dói. Ah! Isso não posso negar! Dói no orgulho, principalmente. E quanto mais gente envolvida, mais nosso orgulho dói. Portanto, o humilhante não é cair, mas permanecer no chão enquanto a vida continua seu curso. O problema é que julgamos o mundo segundo nossa própria maneira de olhar e nos esquecemos que existem milhões e milhões de olhares diferentes do nosso.

Mas não está obrigatoriamente errado quem pensa diferente da gente só porque pensa diferente. E nem obrigatoriamente certo. Todo mundo é livre de ver e tirar suas próprias conclusões sobre a vida e sobre o mundo. Às vezes acertamos, outras erramos. E somos normais assim. Então, numa discussão, numa briga, pare um segundo e pense: "e se eu estiver errado?" É uma possibilidade na qual raramente queremos pensar. 

Nosso "eu" nos cega muitas vezes. Nosso ciúme, nosso orgulho e até, por que não, nosso amor. Não vemos o lado do outro e nem queremos ver. E somos assim, muitas vezes injustos tanto com o outro quanto com a gente mesmo, já que recusamos a oportunidade de aprender alguma coisa com alguém. E é por que tanta gente se mantém nessa posição que existem desavenças, guerras, separações. Ninguém cede e as pessoas acabam ficando sozinhas.  E de que adianta ter sempre razão, saber de tudo, se no fim o que nos resta é a solidão? Vida é partilha. E não há partilha sem humildade, sem generosidade, sem amor no coração. 

Na escola, só aprendemos porque somos conscientes de que estamos lá porque não sabemos ainda; na vida é exatamente a mesma coisa. Se nos fecharmos, se fecharmos nossa alma e nosso coração, nada vai entrar. E será que conseguiremos nos bastar a nós mesmos? Eu duvido. Não andamos em cordas bambas o tempo todo, mas às vezes é o único meio de atravessar. Somos bem mais resistentes do que julgamos; a própria vida nos ensina a sobreviver, viver sobre tudo e sobretudo.


Nunca duvide do seu poder de sobrevivência! Se você duvida, cai. Aprenda com o apóstolo Pedro que, enquanto acreditou, andou sobre o mar, mas começou a afundar quando sentiu medo.  Então, afundar ou andar sobre as águas? Depende de nós, depende de cada um em particular. Podemos nos unir em força na oração para ajudar alguém, mas só esse alguém pode decidir a ter fé, força e coragem para continuar essa maravilhosa jornada da vida.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Coragem


"[...]Fui descobrindo que mais importante do que ter coragem para aventuras de fim de semana, era ter coragem para aventuras mais definitivas, como a de mudar o rumo da minha vida se preciso fosse.
Enfrentar helicópteros, vulcões, corredeiras e tobogãs  exige apenas que tenhamos um bom relacionamento com a adrenalina. Coragem, mesmo, é preciso para viajar sozinha, terminar um casamento, trocar de profissão, abandonar um pais que não atende nossos anseios, dizer não para propostas vampirescas, optar por um caminho diferente, confiar mais na intuição do que em estáticas, arriscar-se a decepções para conhecer o que existe do outro lado da vida convencional. E, principalmente, coragem para enfrentar a própria solidão e descobrir o quanto ela fortalece o ser humano... e o que parecia medo era coragem me dando as boas-vindas, me acompanhando naquele recuo solitário, quando aprendi que toda escolha requer ousadia." 
             Martha Medeiros - A Graça da Coisa - p.91


quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Dedicação - Roberto Shinyashiki



Dedicação é a capacidade de se entregar à realização de um objetivo. Não conheço ninguém que tenha progredido na carreira, sem trabalhar pelo menos doze horas por dia, nos primeiros anos.
Não conheço ninguém que conseguiu realizar seu sonho sem sacrificar feriados e domingos pelo menos uma centena de vezes. Da mesma forma se você quiser  construir uma relação amiga, terá de se dedicar a isso, superar o cansaço, arrumar tempo, deixar de lado o orgulho e o comodismo, se quiser uma amizade gratificante terá que investir tempo e sentimento nesse objetivo!
 O sucesso é construído à noite! Durante o dia você faz o que todos fazem... Mas, para conseguir um resultado diferente da maioria você tem de ser especial. Se fizer igual a todo mundo obterá  os mesmos resultados. Não se compare à maioria, já que infelizmente, ela não é modelo de sucesso. 
Se você quiser atingir uma meta especial, terá de estudar no horário em que os outros estão tomando chope com batatas fritas. Terá de planejar,  enquanto os outros permanecem à frente da televisão. Terá de trabalhar, enquanto os outros tomam sol à beira da piscina! A realização de um sonho depende da dedicação! 
Há muita gente que espera que o sonho se realize por mágica, mas toda a mágica é ilusão! A ilusão não tira ninguém do lugar de onde esta. A ilusão é combustível de perdedores! Quem quer fazer alguma coisa... encontra um meio! Quem não quer fazer nada... encontra uma desculpa! 

quarta-feira, 18 de setembro de 2013



A primavera é a estação do ano que tem início com o fim do inverno. No Hemisfério Sul, a primavera começa no dia 23 de setembro e termina no dia 21 de dezembro. É a estação mais florida e a mais linda do ano. Bem vinda a primavera!


Estações do ano no Brasil
Como o Brasil está quase todo no hemisfério sul, oficialmente a Primavera inicia-se em setembro, o Verão em dezembro, o Outono em março e o Inverno em junho.
No entanto, só podemos realmente perceber as mudanças de temperatura das quatro estações na Região Sul e Sudeste.
Em outros lugares, como na Amazônia, por exemplo, não há variação significativa de temperatura e umidade durante o ano todo. Em outras regiões, como Norte e Nordeste, podemos perceber as características de apenas duas estações: a estação chuvosa e a estação seca.
É por isso que ouvimos dizer que em alguns lugares do Brasil é Verão o ano todo.



Curiosidades:
Não são todos os países do planeta que dividem o ano em quatro estações.
Na China, por exemplo, eles também dividem o ano em cinco estações, sendo: Primavera, Verão, Outono, Inverno e Estio.
Na Índia, o ano é dividido em três estações: uma estação quente, uma estação fria e uma estação chuvosa.

Já na Angola, país do continente Africano, são somente duas as estações do ano: uma estação das Chuvas, que é quente e úmida e uma estação mais seca e fresca, chamada de Cacimbo.




Inicialmente o ano era dividido em duas partes:
  • O período quente (em latim: "ver"): era dividido em três fases: o Prima Vera (literalmente "primeiro verão"), de temperatura e humidade moderadas, o Tempus Veranus (literalmente "tempo da frutificação"), de temperatura e umidade elevadas, e o Æstivum (em português traduzido como "estio"), de temperatura elevada e baixa umidade.
  • O período frio (em latim: "hiems") era dividido em apenas duas fases: o Tempus Autumnus (literalmente "tempo do ocaso"), em que as temperaturas entram em declínio gradual, e o Tempus Hibernus, a época mais fria do ano, marcada pela neve e ausência de fertilidade.
Posteriormente, para ajustar as estações à posição exata dos equinocios e solstícios, correlacionados com a influência da translação associada à mudança no eixo de inclinação da  Terra, convencionou-se, no Ocidente, dividir o ano em somente quatro estações. Vale a pena lembrar que certas culturas ainda dividem o ano em cinco estações, como a China. Países como a India dividem o ano em apenas três estações: uma estação quente, uma estação fria e uma estação chuvosa.
Já no continente Africano, países como Angola só têm duas estações, a das chuvas, quente e úmida, e o cacimbo, seca e ligeiramente mais fresca, principalmente à noite.


Primavera - Cecília Meireles



A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la. A inclinação do sol vai marcando outras sombras; e os habitantes da mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam a preparar sua vida para a primavera que chega.

Finos clarins que não ouvimos devem soar por dentro da terra, nesse mundo confidencial das raízes, — e arautos sutis acordarão as cores e os perfumes e a alegria de nascer, no espírito das flores.

Há bosques de rododendros que eram verdes e já estão todos cor-de-rosa, como os palácios de Jeipur. Vozes novas de passarinhos começam a ensaiar as árias tradicionais de sua nação. Pequenas borboletas brancas e amarelas apressam-se pelos ares, — e certamente conversam: mas tão baixinho que não se entende.

Oh! Primaveras distantes, depois do branco e deserto inverno, quando as amendoeiras inauguram suas flores, alegremente, e todos os olhos procuram pelo céu o primeiro raio de sol.

Esta é uma primavera diferente, com as matas intactas, as árvores cobertas de folhas, — e só os poetas, entre os humanos, sabem que uma Deusa chega, coroada de flores, com vestidos bordados de flores, com os braços carregados de flores, e vem dançar neste mundo cálido, de incessante luz.

Mas é certo que a primavera chega. É certo que a vida não se esquece, e a terra maternalmente se enfeita para as festas da sua perpetuação.

Algum dia, talvez, nada mais vai ser assim. Algum dia, talvez, os homens terão a primavera que desejarem, no momento que quiserem, independentes deste ritmo, desta ordem, deste movimento do céu. E os pássaros serão outros, com outros cantos e outros hábitos, — e os ouvidos que por acaso os ouvirem não terão nada mais com tudo aquilo que, outrora se entendeu e amou.

Enquanto há primavera, esta primavera natural, prestemos atenção ao sussurro dos passarinhos novos, que dão beijinhos para o ar azul. Escutemos estas vozes que andam nas árvores, caminhemos por estas estradas que ainda conservam seus sentimentos antigos: lentamente estão sendo tecidos os manacás roxos e brancos; e a eufórbia se vai tornando pulquérrima, em cada coroa vermelha que desdobra. Os casulos brancos das gardênias ainda estão sendo enrolados em redor do perfume. E flores agrestes acordam com suas roupas de chita multicor.

Tudo isto para brilhar um instante, apenas, para ser lançado ao vento, — por fidelidade à obscura semente, ao que vem, na rotação da eternidade. Saudemos a primavera, dona da vida — e efêmera.

Texto extraído do livro "Cecília Meireles - Obra em Prosa - Volume 1", Editora Nova Fronteira - Rio de Janeiro, 1998, pág. 366.





"O destino decide quem entra na minha vida. 
Minha atitude decide quem fica." 

                                      M. Medeiros

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Uma leitura deliciosa: Fake Doll de Fernanda Pineda. De uma sensibilidade perspicaz, capta a alma da coisa em si! Me fez viajar no tempo. Aí doeu: 2x25 + uns extras... e não realizei nem 40% da tal lista. Ainda bem que não sou da geração lista. Quem fazia por si chegava a algum lugar! O tempo passou e cheguei onde estou, no lugar em que eu queria estar, talvez um pouco mais além ou um pouco mais aquém, não importa, pois nada é exato, e por não ser me dou o direito de ser livre e de repente mudar tudo daqui a pouco. A educação veio do berço, a informação e a formação vieram dos bancos escolares que frequentei e frequento até hoje, assim, continuo um aprendizado eterno pela vida a fora. Tudo isso somado as virtudes que a gente traz na bagagem faz com que a diferença na balança decline para um lado. Afinal, qualidades e defeitos a esta altura da vida não podem mais estar em equilíbrio.
Curtam o texto da Fe, está maravilhoso!            
                                  Sonia Pineda
 
                                                                
A lista de coisas para fazer antes dos 25 anos: http://bit.ly/18WIxej
13/setembro/2013 http://fake-doll.com/2013/09/13/a-lista-de-coisas-para-fazer-antes-dos-25-anos/ 



quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Ser livre é ser feliz!

Um mestre oriental estava reunido com um grupo de pessoas, que vinham vê-lo a fim de receber um pouco de sua sabedoria. O mestre sempre ouvia as perguntas das pessoas e procurava respondê-las de acordo com o nível de entendimento de cada um.

Uma das pessoas virou-se para o mestre e perguntou:
- Mestre, o que é a felicidade?
- Antes de responder essa pergunta – disse o mestre – vou fazer uma pergunta a todos: O que te faz feliz?

- Meus filhos são a minha felicidade, disse uma moça.
- Minha estabilidade financeira me dá tranquilidade, e consequentemente, me faz feliz, disse um comerciante.
- Minha esposa, disse um homem que amava muito sua mulher.
- Penso que serei feliz quando encontrar meu grande amor, disse um jovem.

E cada uma das pessoas foi dizendo aquilo que a fazia feliz.
Por último, sobrou um senhor mais idoso, dos seus mais de sessenta anos. O mestre perguntou:
- Só falta o senhor responder a pergunta. O que te faz feliz?
O senhor parou, pensou um pouco, olhou para o céu, e respondeu: - Nada…

Todos ficaram surpresos com a resposta, o homem completou.
- Nada me faz feliz. Não consigo encontrar alguma coisa que me traga felicidade. Eu simplesmente sou feliz.
Todos olharam uns para os outros e se deu um silêncio no ambiente. O mestre disse:

- Prestem atenção no que esse homem acabou de dizer, pois dentre todos aqui, ele é o único que encontrou a felicidade verdadeira. Só há felicidade ou realização quando esse sentimento não está ligado a coisa alguma, não depende de nada e não precisa de nada. Quando nossa felicidade está vinculada a algo, ela será sempre incompleta e sujeita a terminar a qualquer momento.

Se você disser, meus filhos me fazem feliz, ou sou feliz por este ou aquele motivo, caso você venha a perder isto, sua felicidade se esgota, se perde, e você não mais a terá. Mas quando nossa felicidade não depende de coisa alguma, ela vem apenas de dentro de nós, sem nenhuma explicação e causa.

Essa é a felicidade mais pura e real.
Agora  lembrando o grande escritor Ernest Hemingway: ' Ser livre é bem mais necessário e menos complicado do que ser feliz'... Ser livre é ter o direito de escolher, seguir um caminho que busque a verdade sempre me fará feliz por inteira e jamais colocarei a felicidade nas mãos de outras pessoas ou de outros fatos.