sexta-feira, 18 de novembro de 2011

EVOCACIÓN


Hay unos días en que andas como que buscándote. Buscando algo de ti en el mundo interno y en el externo. Miras las estrellas y las nubes, las plantas. Oyes los pájaros y el viento. Tratas de descubrir ecos de ti en la gente que anda por ahí cerca, en las voces, los recuerdos, las saudades. Hay veces que se te figura este tu estar en el mundo, una como que evocación de algo muy vasto e inmenso, algo que se extiende hasta los confines del Universo, algo que pulsa. Pulsas, y en esa pulsación la respiración de todo lo que existe es tu propio respirar. La vida pasada presente y futura, son una sola cosa, una sola diástole y sístole. Eres tú respirando, el Universo.

Rolando Lazarte

domingo, 6 de novembro de 2011

Andanças


Ontem, 'viajando' no banco do vagão do Metrô para o bairro Sumaré observei a singularidade das pessoas que adentram o trem. De acordo com a estação, um tipo diferente, uma particularidade aqui, outra ali, nos hábitos e costumes, o modo de vestir, a moda que segue, da 'patricinha' à menininha da favela, um colorido diferente, do funk dos fones do celular de uma mãe que doia meus ouvidos ao fone de ouvido chiquérrimo de uma modelo ao meu lado que não vazava nada do que ela estava ouvindo...
O casal com o bebê de menos de um ano no colo do pai, que não aceitou o acento especail azul e a mamãe com uma barriga imensa (2. filho a caminho!) que também não quis sentar quando o senhorzinho cedeu seu lugar... Pensei vão descer na próxima estação, e o senhorzinho ficou de pé!
Passaram 4 estações... Não acreditei! Pensei comigo, como aquele banco azul pôde ficar vazio tanto tempo com tanta gente no vagão? Isto está além das minhas possibilidades de reflexão...
Do outro lado observo o sr. japa e a sra. japa, ambos de calças largas, confortáveis e bonés de proteção solar, provavelmente voltando de um clube ou quadra de golfe (os tacos estavam na mochila que ele carregava). Uma graça! Era 3 da tarde e o 'boné' dela mais parceia um chapéu de casamento... dentro de um metro quase lotado parecia estranho, outro mundo, sei lá... O que me incomodou? Eles não trocaram uma só palavra durante o tempo que estiveram ali... Eu que a principio os achei um casal tão simpático, voltando de um jogo...que lindo. Quando desceram do trem ele seguiu rápido na frente dela, ela tentou chamá-lo, levantou o braço, ele olhou feio, remungou e seguiu na frente... ( Solidão a dois???, nesta idade? que triste...).
O que mais me incomoda quando ando de metrô:
- a falta de comunicação entre as pessoas que estão juntas, as crianças que mostram propagandas coloridas para às mães e estas não dão a mínima atenção (isto acontece sempre...);
- o som vazando dos fones de ouvido de celulares, ifones, em decibéis que detonam qualquer ouvido, menos os do usuário (que já devem estar denotados, é claro);
- aquelas pessoas (especialmente homens) que escarram na entrada ou saída do metrô... aff ninguém merece...e ainda bem que é do lado de fora ou quase, e que por dentro, ainda temos um dos metrôs mais limpos do mundo!


Solidão - Nietzsche



' Minha solidão não tem nada a ver com a presença ou ausência de pessoas...
detesto quem me rouba a solidão,
sem em troca me oferecer verdadeiramente companhia. '
(Nietzsche)